Por que meu peixe está nadando de forma estranha (em círculos)?

Por que meu peixe está nadando de forma estranha (em círculos)? Confira 3 dos principais motivos que podem estar causando esse problema!

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Os principais motivos que podem estar fazendo com que seu peixe esteja nadando de forma estranha (em círculos) podem ser: envenenamento por amônia e má qualidade da água, Doença da Bexiga Natatória e a “Doença do Rodopio“.

Abaixo, iremos detalhar cada um desses motivos que podem estar causando esse problema nos seus peixes. Aproveite a leitura!

Por que meu peixe está nadando de forma estranha (em círculos)?

Envenenamento por amônia e má qualidade da água

Se o seu peixe está nadando de maneira frenética, ainda mais com movimentos bruscos e rápidos, isso significa que ele pode estar sofrendo de envenenamento por amônia, ou também, reagindo às más condições da água do aquário.

No entanto, é comum que os peixes fiquem brincando e se exercitando, portanto, procure alguns sinais, como nadadeiras dobradas, movimentos em círculos rápidos e até mesmo queimaduras causadas pelo excesso de amônia no aquário.

Respiração rápida, letargia, e peixes ofegantes na superfície também são sinais de envenenamento por amônia no aquário.

Veja também:

• Por que meus peixes ficam na superfície do aquário?

A amônia é um subproduto gerado pela decomposição de resíduos dos peixes e das rações, que podem envenená-los e até matá-los. Portanto, teste os níveis de pH, amônia e nitrito na água, se você notar qualquer um dos sinais mencionados.

Os níveis de amônia e nitrito em um aquário deve ser sempre 0 ppm, pois eles são tóxicos para os peixes.

Para tratar o envenenamento por amônia em um aquário, você deve parar de alimentá-los por um tempo, o que faz produzir menores quantidades do composto. Além disso, adicione uma bombinha de ar, pois o excesso de amônia acaba dificultando o peixe na hora de obter oxigênio na água.

Em seguida, faça uma troca parcial de água, teste os níveis e veja se estão zerados, caso contrário, repita o processo.

A longo prazo, tente não alimentar demais ou adicionar muitos peixes ao aquário, pois essas são as causas mais comuns de excesso de amônia.

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Doença da Bexiga Natatória

A doença ou distúrbio da bexiga natatória refere-se a muitos problemas que afetam a bexiga natatória dos peixes. Embora muito vista em kinguios e bettas, a doença pode atingir qualquer tipo de peixe.

A doença é uma condição em que a bexiga natatória do peixe não funciona devido a muitos fatores. Por isso, pode incluir doenças, anormalidades físicas, fatores mecânicos / ambientais ou razões não diagnosticadas. Em outras palavras, os peixes afetados possuem problemas para flutuar, ou seja, dificuldades para ficar na superfície ou afundar no aquário.

Normalmente um peixe afetado pela doença afundará ou flutuará no topo do aquário. Além disso, ele irá lutar para permanecer na posição normal do corpo e, ao invés disso, nadará de lago, de cabeça pra baixo ou até mesmo ficará rodopiando.

Veja também:

• Doença da Bexiga Natatória: Sintomas, Causas e Tratamento;

Para evitar que os peixes contraiam essa doença, procure manter a água do aquário sempre limpa e a temperatura entre 25ºC – 27ºC.

As ervilhas congeladas ajudam a tratar esse problema, pois você pode cozinhá-las no micro-ondas ou no fogão por alguns segundos, resultando na consistência ideal. Logo após fazer isso, retire a pele e sirva ao peixe. Dessa forma, alimente-o com uma ervilha por dia por alguns dias. Por fim, após 3 dias, torne a alimentar o peixe com uma ração apropriada para ele, mas evite flocos ou pellets que flutuam.

Infelizmente, muitos casos dessa doença não respondem ao tratamento. Se o peixe não se recuperar em um período razoável, a solução para o caso pode ser a eutanásia.

Doença do rodopio

A doença do rodopio é causada pelo parasita Myxozoan Myxobolus cerebralis. Embora a infecção seja comum em peixes selvagens da família Salmonia, também é bastante vista na maioria dos peixes mantidos em aquários, incluindo Discos, coridoras, kinguios e tetras.

Algo digno de nota é que o parasita possui dois hospedeiros principais. Ele pode estar presente no próprio peixe ou nos vermes Oligochaete de água doce, popularmente chamados de tubifex.

Os peixes infectados ficam rodopiando para a frente em um padrão estranho, ao invés de nadar normalmente, o que acontece cerca de 35 a 80 dias após a infecção inicial. O peixes também podem ter movimentos convulsivos, além de aumento da taxa de respiração e movimentos bruscos para trás.

É bastante comum que novos peixes sejam infectados com o parasita, ainda mais aqueles que vêm de vendedores que comercializam peixes em grandes tanques ou que utilizam tubifex como uma fonte barata de proteína para eles.

A suscetibilidade à doença é influenciada pela temperatura da água, idade e espécie. Os peixes mais jovens são muito vulneráveis, uma vez que o parasita ataca sua cartilagem mole, resultando em comprometimento dos nervos, danos ao esqueleto e às vezes morte.