Nesse artigo, confira quais são os principais perigos relacionados à superalimentação dos peixes e invertebrados de aquário!
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Um dos erros mais comuns cometidos por aquaristas iniciantes é a superalimentação dos peixes. Muitas pessoas têm dificuldade em determinar se seus animais estão comendo o suficiente para se manterem saudáveis.
No entanto, há uma série de consequências associadas à superalimentação. É importante entender que a superalimentação dos peixes deteriora a qualidade da água, causa infecções e doenças e, no geral, os coloca em riscos de graves problemas de saúde.
À medida que você for avançando a leitura desse artigo, entenderá as consequências relacionadas à superalimentação dos peixes, camarões e outros crustáceos do seu aquário.
Quais são os perigos da superalimentação dos peixes?
Os principais perigos relacionados à superalimentação dos peixes são:
- Má qualidade da água (parâmetros instáveis);
- Doenças e infecções;
- Água turva;
- Água com cheiro ruim;
- Crescimento de algas;
- Baixos níveis de oxigênio;
Por natureza, os peixes são alimentadores oportunistas, comendo sempre que têm a chance. Então, se você fornecer qualquer tipo de comida, eles tentarão comê-la, mesmo que não estejam com fome.
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Muitas pessoas observam seus peixes comendo e vão fornecendo comida sem parar, o que resulta na superalimentação.
A superalimentação dos peixes traz muitas consequências. Ela não afeta apenas o animal, mas também o aquário de um modo geral. Abaixo, confira em detalhes os principais problemas relacionados com ela.
1. Má qualidade da água
Se você alimentar demais seus peixes e eles não comerem toda a comida que você colocou, ela começará a se decompor.
Portanto, amônia, nitrito e nitrato, os subprodutos químicos dos resíduos orgânicos (como alimentos apodrecidos), irão se acumular causando inúmeros problemas para os habitantes do aquário.
Nos peixes, o envenenamento por nitrito ocorre quando os nitritos são transportados através das membranas branquiais, onde atua com a hemoglobina para formar metemoglobina. Então, essa condição torna o sangue incapaz de transportar oxigênio e leva à hipóxia (condição que faz com que não chegue oxigênio nas células do animal).
Esses compostos são muito tóxicos para os peixes e podem matá-los rapidamente em altas concentrações. Além disso, alimentos não consumidos deixados no aquário para se decompor podem reduzir os níveis de oxigênio e pH.
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2. Doenças e Infecções
De acordo com vários estudos, a superalimentação têm sido associada à vários problemas de saúde, incluindo má digestão, fígado gorduroso, podridão das barbatanas e muitos outros.
Por exemplo, o fígado gorduroso é uma condição semelhante à hepatite que afeta ciclídeos e outros peixes carnívoros. Outros efeitos resultantes incluem, por exemplo, a podridão das barbatanas, que afeta as barbatanas e o corpo do peixe ao longo do tempo.
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A superalimentação também contribui para a doença conhecida como Doença da Bexiga Natatória.
Então, um aquário com excesso de ração em decomposição ou peixes criando mais resíduos do que o normal, pode resultar em um ambiente super poluído e trazer inúmeros problemas.
3. Impactos negativos no aquário
Alimentar demais os peixes pode fazer com que restos de comida se acumulem no fundo ou no topo do aquário.
Por exemplo, essas partículas de alimento podem flutuar e entupir o filtro, fazendo com que você tenha que realizar manutenções ou até mesmo a substituição do equipamento com mais frequência.
Além disso, algas indesejadas se desenvolverão devido ao aumento de toxicidade e diminuição dos níveis de oxigênio, e a água do aquário pode ficar turva ou com cheiro ruim, aumentando ainda mais as rotinas de manutenção.
4. Infestação de caramujos
Você não consegue controlar a população de caramujos em seu aquário? Fique sabendo que a superalimentação é um dos principais problemas relacionados com o aumento do número desses bichinhos.
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Alimentos que ficam no fundo do aquário, por exemplo, podem fazer com que os caramujos tenham um suprimento constante de comida, o que acaba aumentando sua população.
Como evitar a superalimentação dos peixes?
Como você viu, as consequências para a superalimentação dos peixes são terríveis. No entanto, para evitá-las, você pode seguir alguns passos.
Antes de tudo, faça uma pesquisa sobre as espécies que você está criando. Você precisa conhecer seus comportamentos e hábitos alimentares. Por exemplo, existem três grupos alimentares principais entre os peixes:
- Carnívoros;
- Herbívoros;
- Onívoros;
Além disso, temos também:
- Habitantes da região superior;
- Peixes que vivem na região do meio;
- Peixes que vivem no fundo;
Fique ciente de que há muitos peixes que são tímidos e podem ser superados por outros facilmente.
Por exemplo, os peixes que vivem no topo devem ser capazes de consumir toda a comida muito rápido. Portanto, eles devem consumir tudo aquilo que foi colocado em cerca de 3 – 4 minutos.
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Reduza o tanto de comida que você dá para os peixes até que terminem a refeição no tempo previsto. Então, se sobrar algum tipo de alimento, use uma rede ou sifão para removê-lo.
Crie um plano de alimentação e siga-o à risca para evitar que seus peixes comam demais. Algumas espécies, por exemplo, requerem apenas uma única refeição, enquanto outras exigem várias refeições menores ao longo do dia.
Portanto, a chave para o sucesso é a pesquisa sobre as necessidades reais de cada um dos peixes que você cria em seu aquário.
Conclusão
Todos nós queremos o melhor para nossos peixes, mas alimentá-los demais é um problema maior do que você imagina.
Nesse artigo, procurei listar as principais consequências, embora ainda possam haver outras não letais ou imediatas, mas que também possuem efeitos adversos na qualidade da água.
A alimentação é a variável mais importante em relação a manutenção de peixes em aquários. Por fim, nós temos que encontrar um meio termo quando o assunto é alimentar os peixes e, para isso, precisamos saber o máximo possível sobre seus hábitos e preferências alimentares.
