O Sturddlefish é um tipo de Frankenstein do mundo marinho, foi criado acidentalmente por cientistas na Hungria.
Como no famoso romance de terror gótico Frankenstein, criado pela escritora inglesa Mary Shelley, temos agora o Sturddlefish, criado acidentalmente em um laboratório na Hungria. Contudo, o espécime foi criado cruzando genes de espécies antigas.
Cientistas ficaram surpresos ao descobrir que haviam acidentalmente (mas com sucesso) criado um novo peixe híbrido ao usar o DNA de duas espécies “fósseis” antigas. De tal forma que, combinando a genética de um esturjão russo (Acipenser gueldenstaedtii) com um Peixe-Espátula do Mississippi (American paddlefish), criaram uma nova espécie que foi nomeada de Sturddlefish.
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Ambas as espécies são conhecidas como “peixes fósseis” e acredita-se que tenham um ancestral comum com os dinossauros há 184 milhões de anos, razão pela qual os pesquisadores húngaros acreditam que o cruzamento acidental foi um sucesso.
Dos aproximadamente 100 ovos fertilizados da nova espécie, dois terços sobreviveram.
Além disso, a criação de híbridos pela ciência não é incentivada, pois, apesar de existirem alguns exemplos bem sucedidos do fenômeno, como a mula (combinação de burro e cavalo), os riscos de algo dar errado e causar sofrimento também são grandes.
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“Nunca quisemos brincar com a hibridação. Foi absolutamente involuntário”, ressaltou Attila Mozsár, coautor do estudo e pesquisador sênior do Instituto de Pesquisa em Pesca e Aquicultura na Hungria, em entrevista ao The New York Times.
Os pesquisadores dizem, no entanto, que continuarão estudando o sturddlefish, mas não pretendem criar novos filhotes do animal.
O que vocês acham sobre o trabalho dos cientistas referente a criação de novas espécies de animais híbridos?
*Matéria original publicada em Esquireme.