O Killifish Palhaço (Epiplatys annulatus) é um peixe muito colorido e pacífico, cujo pequeno tamanho o torna perfeito para um aquário nano ou plantado. Nativo de pântanos com pouca água e riachos com fluxo lento na África Ocidental, esses peixes são perfeitos para quem gosta de montar aquários com filtragem eficiente, mas suave.
Além disso, o Killifish Palhaço gosta de ocupar a região superior do aquário, isso quer dizer que passam a maior parte do tempo na superfície da água. Por conta disso, você deve providenciar uma boa tampa, já que eles são excelentes saltadores.
Enquanto muitos outros killifish preferem viver em pares, o Killifish Palhaço parece prosperar e desenvolver melhor suas cores quando estão em grupos.
Ficha Técnica
Nome: Killfish Palhaço
Nome Científico: Epiplatys annulatus (Boulenger, 1915)
Família: Nothobranchiidae
Origem da Espécie: África (Guiné, Libéria e Serra Leoa);
Comprimento: Até 4 cm
Expectativa de Vida: Entre 3 e 5 anos
Parâmetros da Água
pH: Manter o pH da água entre 6.5 – 7.0
Dureza da Água: 2° – 12° dH
Temperatura: Manter entre 19 – 26°C
Características
Nível de Cuidado: Difícil;
Alimentação: Esses animais são conhecidos por ser micropredadores e, por causa disso, podem ignorar alimentos secos flutuantes. Então, forneça alimentos congelados de tamanho apropriado, como tubifex, dáfnias e artêmias.
Alimentos vivos são ideais para essa espécie, então qualquer tipo de alimento vivo que você puder fornecer, eles irão aceitar prontamente.
Temperamento / Comportamento: Ao contrário de algumas espécies de peixes pequenos, o Killifish Palhaço prefere viver em grupos. Então, eles irão criar pares naturalmente entre si, portanto, você pode manter dois ou três pares em um aquário com 10 litros ou até mesmo oito pares em um com 40 litros.
De um modo geral, eles são peixes pacíficos e não devem incomodar seus companheiros de aquário.
Compatibilidade: Os companheiros ideais de aquário para o Killifish Palhaço devem ser tão pacíficos quanto eles, então, procure adicionar peixes pequenos, por exemplo, paulistinhas, gouramis, coridoras e limpa vidros, além de tetras.
Reprodução / Acasalamento: Contanto que você forneça, por exemplo, um ambiente adequado, boa dieta e parâmetros corretos, o Killifish Palhaço irá desovar prontamente no aquário.
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Apenas permita que os peixes formem pares e desovem naturalmente entre a vegetação. Desse modo, você notará alevinos escondidos entre as plantas flutuantes algumas semanas após adicionar esses peixes.
No entanto, se você quiser, pode criar os alevinos separados. Um aquário de criação deve conter os mesmos parâmetros de água do aquário principal.
Esses pequenos animais se reproduzem a cada duas semanas, e produzem mais de 50 ovos por ninhada. Além disso, os alevinos adoram se alimentar de algas, bem como também de infusórios.
Após mais ou menos uma semana, os filhotes serão capazes de se alimentar de náuplios de artêmias. Acima de tudo, a medida que forem crescendo, você pode dar os mesmos alimentos que os adultos comem.
O Killifish Palhaço atinge a maturidade sexual por volta de 6 – 8 semanas, embora não atinjam seu tamanho máximo até os quatro ou cinco meses de idade.
Tamanho do aquário: O aquário precisa ter no mínimo 20 litros para um pequeno grupo dessa espécie. O único problema é que em aquários pequenos a corrente de água costuma ser bastante forte, portanto, o aquarista precisa ficar atento para fornecer o mínimo possível de agitação na água do aquário.
Como o Killifish Palhaço costuma viver em águas rasas na natureza, então, o aquário precisa ser mais comprido do que alto. Procure adicionar muitas plantas, principalmente as flutuantes, para evitar muita agitação na superfície.
Referências Bibliográficas
Wildekamp, RH e JR van der Zee , 2004. Aplocheilidae. p. 325-442. Em D. Paugy, C. Lévêque e GG Teugels (eds.) Faune des poissons d’eaux douces et saumâtres de l’Afrique de l’Ouest. Tome II. Coleção Faune et Flore tropicales 40. Institut de Recherche pour le Développement (IRD) (Paris, França), Muséum National d’Histoire Naturelle (MNHN) (Paris, França) e Musée Royal de l’Afrique Centrale (MRAC) (Tervuren, Bélgica). 815 p. (Ref. 56193 )