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    Home»Peixes»Matrinxã (Brycon amazonicus) – Ficha Técnica
    Peixes

    Matrinxã (Brycon amazonicus) – Ficha Técnica

    Confira quais são as principais características e necessidades do Matrinxã.
    Adriano GolobPor Adriano Golob17/01/20231 comentário5 min de leitura
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    matrinxã brycon cephalus amazonicus ficha técnica guia de cuidados

    O Matrinxã (Brycon amazonicus) é um peixe endêmico das águas da Bacia Amazônica, muito apreciado na culinária das regiões do Centro-Oeste e Norte do Brasil.

    Abaixo, confira um guia de cuidados completo sobre o Matrinxã. Aprenda sobre seus hábitos alimentares, suas características físicas e comportamentais, reprodução, distribuição e habitat.

    Índice

    Toggle
    • Ficha Técnica do Matrinxã
      • Parâmetros da Água
      • Características
        • Distribuição e Habitat
        • Aparência
        • Alimentação
        • Temperamento / Comportamento
        • Compatibilidade
        • Dimorfismo Sexual
        • Acasalamento / Reprodução
        • Configuração do aquário
      • Referências Bibliográficas

    Ficha Técnica do Matrinxã

    Nome: Matrinxã, Matrinchã, Jatuarana, Red-Tailed Brycon;

    Nome Científico: Brycon cephalus, Brycon amazonicus (Günther, 1869);

    Família: Bryconidae;

    Origem da Espécie: América do Sul (Bacia do Rio Amazonas);

    Comprimento: Até 45 cm;

    Expectativa de Vida: Não informado;

    Nível de Dificuldade: Não informado;

    Parâmetros da Água

    pH: Manter entre 5.5 – 7.5;

    Dureza da água: Entre ? – 10;

    Temperatura: Manter entre 22 – 26°C;

    Características

    Distribuição e Habitat

    O Matrinxã é um peixe endêmico da região da Bacia Amazônica. A espécie habita as áreas centrais de rios tanto de águas claras quanto escuras. Além disso, esse peixe pode ser visto descansando em cardumes ao redor das margens, sob a proteção da vegetação.

    Há também relatos de que o Matrinxã pode ser encontrado em áreas de florestas inundadas, lagos e poças (conhecidas localmente como “várzeas”), que são deixadas para trás quando as águas dos rios baixam.

    Aparência

    O tamanho máximo registrado de um espécime de Matrinxã foi de 22 cm de comprimento, embora possa crescer muito mais do que isso. Alguns relatórios apontam que esse peixe pode atingir até 45 cm de comprimento.

    O Matrinxã é um peixe de escamas e sua carne é muito apreciada nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. A espécie possui corpo alongado, um pouco alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal um pouco mais escura.

    Além disso, o Matrinxã apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral e seus dentes são realmente fortes, dispostos em várias fileiras na maxila superior. Ele pode chegar aos 45 centímetros de comprimento e pesar cerca de 5 kg.

    matrinxã brycon cephalus aparência

    Alimentação

    Onívoro. Na natureza, o Matrinxã se alimenta de frutos, sementes, flores, insetos e, ocasionalmente, de peixes pequenos (inclusive de outros de sua própria espécie).

    Em um aquário, ele não costuma ser muito exigente, embora mostre preferência por alimentos proteicos. Portanto, você deve oferecer uma mistura de alimentos vivos, congelados e secos. Camarões e minhocas são muito apreciados por esse peixe.

    Temperamento / Comportamento

    O Matrinxã é um peixe de cardume e deve conviver em grupos para se sentir confortável e seguro. Por isso, o ideal é manter pelo menos 5 ou 6 peixes juntos.

    Um certo nível de agressividade é inevitável entre os peixes, pois eles irão estabelecer uma ordem hierárquica dentro do grupo.

    Compatibilidade

    Os companheiros de aquário para o Matrinxã devem ser escolhidos com cuidado, dada a sua natureza dinâmica e predatória.

    Eu não recomendo que você misture esse peixe com espécies delicadas ou de nado lento. Alguns bons companheiros de aquário para o Matrinxã incluem, por exemplo, outros ciclídeos robustos, caracídeos maiores, ciprinídeos e bagres.

    Dimorfismo Sexual

    Não há uma informação definitiva sobre o assunto. No entanto, as fêmeas sexualmente maduras tendem a ser mais encorpadas do que os machos.

    Acasalamento / Reprodução

    O Matrinxã possui um complicado ciclo de desova migratório. Por isso, não há como reproduzi-lo em cativeiro.

    A espécie migra duas vezes ao ano por grandes distâncias de acordo com a estação. O primeiro movimento ocorre no início da estação chuvosa, quando se move de afluentes de águas claras e negras pobres em nutrientes para os rios mais turbulentos (carregados de lodo) para desovar.

    Algumas populações viajam várias centenas de quilômetros para chegar ao destino. No entanto, após a desova, os ovos são levados rio abaixo para as planícies aluviais ricas em nutrientes, onde os filhotes podem encontrar comida abundante.

    Após a desova, os adultos retornam aos afluentes de onde vieram para se alimentar nos meses seguintes.

    O Matrinxã migra novamente no meio da estação das cheias, movendo-se mais uma vez dos afluentes pobres em nutrientes para áreas com maior abundância. Contudo, ele permanece até o nível das águas começar a baixar. Então, nesse ponto, ocorre um movimento final de volta aos afluentes pobres em nutrientes.

    A eclosão das larvas do Matrinxã ocorre após 17 horas da fertilização.

    Configuração do aquário

    O Matrinxã é um peixe muito ativo e precisará de um aquário com no mínimo 793 litros para que se sentir confortável.

    Por se tratar de uma espécie pelágica e ribeirinha, o aquário precisa ter uma excelente oxigenação e um fluxo de água forte. No entanto, em relação a decoração, você pode adicionar um substrato de areia com algumas raízes e troncos, além de algumas rochas lisas para compor o ambiente.

    Tente deixar o máximo de espaço livre possível para o Matrinxã nadar. Certifique-se também de que o aquário esteja com uma tampa bem firme, pois ele é um excelente saltador.

    Referências Bibliográficas

    Lima, F.C.T., 2003. Characidae – Bryconinae (Characins, tetras). p. 174-181. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil. (Ref. 38504);

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    Adriano Golob

    Olá, espero que tenha gostado do conteúdo! Meu nome é Adriano e sou o criador do site MyAquarium. Comecei no hobby de aquarismo há cerca de 12 anos. O objetivo desse site é trazer conteúdo de qualidade e de fácil entendimento para todos os níveis de aquaristas. Aproveite para tirar suas dúvidas, será um prazer te ajudar!

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    1 comentário

    1. Cláudio Jr em 08/08/2024 23:26

      Olá meu amg, a respeito da matrinxã, já é possível reproduzi-la em cativeiro, quando falamos de aquicultura.

      Responder
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