Sardinha de Água Doce (Triportheus nematurus)

A Sardinha de Água Doce (Triportheus nematurus) é uma espécie que habita diferentes áreas do continente sul-americano, sendo que já foram encontradas desde a bacia do Rio da Prata até o Orinoco. Sabe-se, no entanto, que elas habitam, principalmente, as bacias dos Rios Paraguai e Paraná.

O rio Paraguai nasce no planalto de Mato Grosso, 300 metros acima do nível do mar, e corre para o sul, tornando-se lento, bem como cheio de curvas. Ao longo de seu curso, dá origem ao Pantanal Mato-Grossense — sobretudo, considerado um dos lugares mais belos do planeta — e ao Chaco, no Paraguai.

Contudo, o rio atravessa, de norte a sul, o centro da nação paraguaia, dividindo o país em duas partes: o Paraguai ocidental, região seca e plana, pouco habitada, e o Paraguai oriental, onde há colinas cheias de árvores e pastagens planas. No entanto, ao desaguar no rio Paraná, o rio Paraguai também o divide em duas partes, a alta, chamada brasileira, e a baixa, argentina

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Ficha Técnica

Nome: Sardinha, Sardinha de Rio, Sardinha de Água Doce

Nome Científico: Triportheus nematurus (Kner, 1858)

Família: Triportheidae

Origem da Espécie: América do Sul. A Sardinha de Água Doce é encontrada principalmente nas bacias do Rio Paraguai, assim como também no Rio Paraná.

Comprimento: Até 18 cm

Expectativa de Vida: Desconhecida

Parâmetros da Água

pH: Manter o pH da água entre 6.0 – 8.0

Dureza da Água: Desconhecida

Temperatura: Manter entre 24°C – 28°C

Características

Nível de Cuidado: Desconhecido;

Alimentação: Onívoro. A Sardinha de Água Doce possui uma alimentação bastante oportunista, pois sua dieta varia de acordo com a época do ano.

Nos períodos de seca, a Sardinha se alimenta de pequenos insetos e matéria orgânica (folhas e raízes), mas durante a estação das chuvas, elas comem algas, além de frutos que caem na água.

As alterações na alimentação desses peixes pode estar ligada à quantidade de recursos nas lagoas ao longo do ano e, portanto, reflete um padrão já conhecido em outros peixes neotropicais, que apresentam variações parecidas.

Temperamento / Comportamento: A manutenção dessa espécie em aquários continua desconhecida, por isso, não há informações relevantes sobre o comportamento deles.

Compatibilidade: Desconhecida

Reprodução / Acasalamento: Sabe-se que esses animais são ovíparos, mas não existem relatos de sua reprodução em cativeiro.

Tamanho do aquário: O tamanho do aquário para abrigar essa espécie precisa ter no mínimo 200 litros, mas pouco se sabe sobre as características que necessitam para viver de forma adequada em cativeiro.

Referências Bibliográficas

Malabarba, M.C.S.L., 1998. Phylogeny of fossil characiformes and paleobiogrography of the Tremembé formation, São Paulo, Brazil. p. 69-84. In Malabarba, L. R., R. E. . (Ref. 34365)