O Tetra Negro (Gymnocorymbus ternetzi) é uma espécie muito pacífica e ideal para aquários comunitários. Eles possuem o corpo bastante largo verticalmente, mas muito fino nas laterais, podendo chegar aos 7.5 cm de comprimento apenas.
Essa espécie de peixe Tetra costuma viver em cardumes. São ativos, mas pacíficos com outros peixes e devem viver em grupos com no mínimo 8 exemplares. O seu comportamento pode mudar um pouco caso não se sintam confortáveis, pois ficarão escondidos em meio a vegetação. É normal que esses peixes persigam uns aos outros, mas faz parte de sua natureza.
Evite colocá-los apenas com peixes que possuem barbatanas compridas, vistosas e coloridas, pois o Tetra Negro adora mordiscá-las. Portanto, os companheiros ideais para essa espécie geralmente são outros peixes tetra e peixes de fundo, como as coridoras.
Ficha Técnica
Nome: Tetra Negro
Nome Científico: Gymnocorymbus ternetzi (Boulenger, 1895)
Família: Characidae
Origem da Espécie: América do Sul: Bacias dos Rios Paraguai e Guaporé até a Argentina
Comprimento: Até 7.5 cm
Expectativa de Vida: Até 7 anos
Parâmetros da Água
pH: Manter o pH da água entre 6.0 – 8.0
Dureza da Água: 5° – 19° dH
Temperatura: Manter entre 20°C – 26°C
Características
Nível de Cuidado: Fácil;
Alimentação: Onívoro. O Tetra Negro aceita rações em flocos e granuladas, mas forneça alguns alimentos vivos e congelados, como dáfnias e bloodworms.
Temperamento / Comportamento: Essa espécie possui comportamento pacífico e gregário. Portanto, precisa estar sempre em grupos com no mínimo 8 exemplares. Além disso, esses peixes nadam na parte central do aquário.
Quando não se sentem confortáveis, tendem a permanecer estáticos na água, principalmente escondidos em meio a vegetação.
Compatibilidade: O Tetra Negro pode conviver com muitas espécies, mas evite aquelas que possuem barbatanas grandes e vistosas, pois eles são famosos em mordiscá-las.
Os companheiros ideais para o Tetra Negro são outros peixes Tetra e peixes de fundo, como coridoras.
Reprodução / Acasalamento: Esse peixe costuma ser relativamente fácil de reproduzir. Entretanto, utilize um aquário de reprodução com no mínimo 50 litros (a desova é geralmente numerosa).
Veja também:
Adicione muita vegetação, de preferência plantas com folhas finas e use água um pouco mais mole. Além disso, sobre a temperatura, deixe um pouco mais elevada do que no aquário principal e procure deixar com pouca luz.
Durante o acasalamento, o macho irá nadar em círculo ou em zigue-zague ao redor da fêmea até que ela coloque entre 300 e 400 ovos.
Os alevinos eclodem após 18-26 horas e, uma vez consumido o saco vitelino, podem ser alimentados com infusórios e, posteriormente, com náuplios de artêmia.
Após a postura, retire os pais do aquário, pois possuem a fama de comer os ovos e também os alevinos.
Tamanho do aquário: Por mais que seja fácil criar essa espécie, eles são um pouco exigentes quando o assunto se trata do aquário. Eles precisam de um aquário com no mínimo 80 litros, embora se sintam mais confortáveis em maiores. Devido à sua cor, parece que se destacam muito mais se o substrato for escuro e o aquário bem plantado.
Embora prefiram aquários com pouca luz, adapta-se bem aos que são bem mais claros. Também é aconselhável fornecer uma boa correnteza na água utilizando um filtro potente.
Referências Bibliográficas
Lima, FCT, LR Malabarba, PA Buckup, JF Pezzi da Silva, RP Vari, A. Harold, R. Benine, OT Oyakawa, CS Pavanelli, NA Menezes, CAS Lucena, MCSL Malabarba, ZMS Lucena, RE Reis, F. Langeani , C. Moreira et al. … , 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. Em RE Reis, SO Kullander e CJ Ferraris, Jr. (eds.) Lista de verificação dos peixes de água doce da América do Sul e Central. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil. (Ref. 38376)
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